segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Bolo de Abóbora Hokkaido (potimarron)


Nos últimos tempos, estava a existir uma tendência para a compra de bolos numa pastelaria/padaria que abriu perto da minha casa, há pouco tempo. A desculpa era sempre a mesma. Os meus bolos são muito dietéticos, têm falta de açúcar e não consolam os estômagos mais ávidos de doces. A situação foi agravando-se de semana para semana, até que resolvi intervir. Prometi que passaria a fazer bolos com mais açúcar se esses recém "infiltrados" deixassem de aparecer na minha cozinha. Estou a tentar cumprir o prometido. Foi assim que resolvi recuperar uma receita anterior de bolo de abóbora. Voltei a fazer a receita com algumas adaptações. Mas confesso que o bolo ficou tão bom que eu o comi quase todo. Quando, nos últimos dias, me perguntam se engordei, disfarço. Digo que tenho bebido muita água e não tenho feito exercício físico. Na verdade, a história é outra. O culpado foi o bolo.

Aqui fica a receita:

2 chávenas de chá de farinha de trigo integral
1 chávena de chá de farinha de arroz
1 e 1/2 chávenas de chá de açúcar mascavado
1 colher de sobremesa de canela
1 colher de chá de noz moscada
3 chávenas de chá de abóbora Hokaido (potimarron) ralada com casca
1/2 chávena de chá de azeite
1 iogurte magro
4 ovos
1 colher de sopa rasa de fermento
1 colher de chá de bicarbonato de sódio

Cobertura: 2 colheres de sopa de açúcar, 2 colheres de sopa de flocos de aveia e 1/2 colher de sobremesa de canela.

Comecei por ralar a abóbora na picadora. Como referi antes não lhe retirei a casca. Esta depois de cozida fica bastante mole. A seguir juntei os ingredientes secos e por fim os húmidos. Deixei para o final o fermento e o bicarbonato de sódio. Antes de ir para o forno espalhei por cima da superfície do bolo uma mistura preparada com açúcar, canela e aveia. O tempo de cozedura foi entre 20 a 30 minutos em forno a 180ºC, mas este tempo pode variar em função do tipo de forma. No final, deixei o bolo arrefecer sobre uma rede.

domingo, 6 de outubro de 2013

Sábado à tarde: um encontro, um livro e uns snacks



A minha experiência já me mostrou, inúmeras vezes, que podemos construir relações de empatia com outras pessoas, mesmo quando não as conhecemos de forma presencial. Por outro lado, as expectativas  que se criam sobre o outro, quando apenas o conhecemos no espaço virtual, suscitam essa vontade de ir ao encontro de alguém. Foi por isso que no último sábado planifiquei o meu dia de forma a poder participar numa sessão da Laranjinha, do blog Cinco Quartos de Laranja, que se realizou na Biblioteca Municipal de Algés. Das bloggers portuguesas já conhecia a Babette e a Mar a que acrescento agora a Isabel Zibaia Rafael.

A Isabel começou por falar da experiência como blogger e da evolução do projecto. Destaque para o lançamento do livro - Cozinha para Dias Felizes, que justificou de forma directa esta sessão. Comprei-o e posso dizer que é um excelente livro de cozinha com histórias.  Uma das receitas do livro - salada de quinoa vermelha com batata doce, foi a escolhida para ser preparada no momento. Posso dizer que a salada estava muito boa e que já estou a juntar ingredientes para a preparar em casa. Mas paralelamente ao livro também nos foi oferecido um exemplar de uma revista feminina onde a Isabel participa com receitas. Foi desse exemplar que eu retirei a receita dos snacks que aparecem na fotografia. Rápidos de fazer e de comer. Companhia certa para um livro de acção que nos entusiasma logo de início. A cada virar de página a mão procurava a taça dos snacks. E assim foi até só encontrar o fundo liso da cerâmica. Criou-se uma espécie de dependência passageira entre leitura e sancks. Quanto ao livro a leitura contínua e parece que terá seguimento em outro livro a ser publicado.

Aqui fica a receita dos snaks:

175 g de farinha de trigo sem fermento
30 g de queijo parmesão ralado
6 g de sal
20 g de sementes de sésamo brancas
20 g de sementes de sésamo pretas
20 dl de água

Juntam-se os ingredientes. No meu caso, talvez devido à qualidade da farinha que utilizei, não foi necessário usar os 20 dl de água. Usei uma quantidade inferior. A massa foi depois estendida numa superfície enfarinhada e cortados pequenos círculos que foram colocados num tabuleiro forrado com papel vegetal. Depois coloquei-os no forno previamente aquecido cerca de 10 a 15 minutos.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A tarte de caramelo do Chefe Vítor Sobral


Num dos fins-de-semana de verão, enquanto lia o caderno do Expresso, deparei-me com uma receita do Chefe Vítor Sobral que me pareceu bastante interessante. Aliás, à partida tenho sempre uma opinião favorável a todas as propostas gastronómicas deste chefe, em particular, na área da doçaria. Foi por todos estes motivos que cortei a receita e guardei-a para a testar na primeira oportunidade que surgisse. E, assim aconteceu. O aniversário de uma tia foi a desculpa perfeita para a degustação desta maravilhosa tarte. 

Para a massa são necessários:

300 g de farinha de trigo
150 g de manteiga
1 colher de café de sal refinado
100 g de açúcar
20 g de leite
2 gemas

Só pela simples listagem dos ingredientes da massa de tarte dá para a perceber, que esta é uma receita muito "séria". Para além do recheio também investimos na qualidade da massa. Deixando agora  de lado estes comentários, a receita refere que se deve triturar a farinha com o açúcar e juntar depois a manteiga, as gemas e o leite. Envolve-se a massa em película aderente e coloca-se a descansar no frigorífico. Por fim, estica.se a massa na tarteira (grande), pica-se com um garfo o fundo, cobre-se com papel vegetal e colocam-se feijões em cima. Vai ao forno a 190ºC durante 20 minutos.

Ao sair do forno, retiram-se os feijões e o papel e pincela-se com gema de ovo. Volta ao forno mais 2 minutos.

Para o recheio utilizam-se:

2 latas pequenas de leite condensado cozido
3,5 dl de natas
8 ovos

Misturam-se estes elementos no liquidificador e deita-se o creme assim obtido na base da tarteira. Vai ao forno a 120ºC durante cerca de 90 minutos, embora a receita indique apenas 45 minutos.