sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Robalo assado com orégãos e limão


Nos últimos tempos tenho comido mais peixe que carne. Muitas vezes, sem darmos conta introduzimos algumas alterações na nossa dieta diária. Penso ser a necessidade de variabilidade que nos faz passar ao longo do tempo por vários ciclos gastronómicos e isso fica testemunhado nos nosses blogues.

A forma de preparação deste robalo foi muito simples. Temperei-o de sal e coloquei umas rodelas de montanheira de porco preto dentro da barriga, nas guelras e nos cortes. Os pedacinhos que sobraram, porque a quantidade não era muita, coloquei-os sobre as batatas que foram cortadas muito finas. Entre as fatias de batata coloquei algumas rodelas de limão. Temperei as batatas com um pouco de sal e salpiquei todo o prato com orégãos secos. Por fim, um fio de azeite deu-lhe um pouco de brilho.

O principal problema que se colocava era as batatas assarem e o peixe não ficar seco. Um equilíbrio difícil de conseguir. Talvez o ideal fosse assar as batatas com a disposição em que estão durante uns 15 minutos e depois colocar o peixe no centro e assar mais 20 minutos. Na verdade, não foi isto que fiz. Mas apesar disso posso afirmar que o robalo ficou muito bom.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

As panquecas

Andava há meses a sonhar com umas panquecas. Fui adiando a concretização deste sonho porque estava certa que, a seguir, as iria devorar de forma rápida e insensata. Assim foi. Simples, com açúcar e canela, com requeijão, com doce de cereja. As variações só tiveram como limite o número de panquecas. É por tudo isto que só de forma espassada posso fazer panquecas.

Para contar, resta apenas a receita cujo resultado foi exatamente o sonhado. Encontrei-a num livro que gosto muito - Os Doces da Io.

250 g de farinha
2 colheres de chá de fermento
25 g de açúcar
50 g de manteiga derretida
2 ovos
2,5 dl de leite
Casca ralada de 1 limão
Sal fino

"Numa tigela, juntar a farinha, o açúcar, o fermento, a casca ralada do limão e as gemas. Com as varinhas, misturar e ir juntando o leite aos poucos e depois a manteiga derretida. bater as claras em castelo com uma pitada de sal. Incorporar as claras delicadamente ao preparado anterior, com movimentos de baixo para cima. Deixe descansar no frigorífico pelo menos 30 minutos.
Untar uma frigideira pequena. Deitar uma colherada para cada panqueca. Deixar alourar dos dois lados. Guardá-las num guardanapo, tapando-as para não arrefecerem.
Servir ainda quentes (frias já não interessam) com queijo fresco batido e mel, ou estilo brunch, com ovo estrelado, queijo e fiambre".


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Creme de amoras

Na sequência de outras sobremesas inofensivas resolvi fazer este creme de amora. Chamo-lhe creme porque coloquei uma quantidade insuficiente de gelatina que apenas deixou a base com uma consistência mais espessa.

Para o preparar utilizei iogurte magro, amoras e açúcar amarelo apenas em quantidade suficiente para disfarçar a acidez das amoras (neste caso). Bati tudo no copo misturador e a seguir juntei duas folhas de gelatina dissolvidas num pouco de água. na altura de servir coloquei por cima lascas de amêndoa torrada.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Cascas de batatas fritas


Começa a ser frequente os restaurantes, em Oeiras, oferecerem nas suas listas uma entrada de csacas de batatas fritas. Já algumas vezes provei, com uma certa reserva, por não saber a origem das batatas. Por isso, hoje resolvi experimentar em casa com batastas de origem biológica que foram lavadas e escovadas uma a uma. Quanto ao resto foi apenas o básico do processo de fritar batatas. Poderia eventualmente ter deixado um pouco mais de polpa.

sábado, 18 de agosto de 2012

O chá - Do Oriente ao Ocidente (Exposição no Museu do Oriente)


Hoje concretizou-se o desejo de visitar a exposição sobre o chá que está no Museu do Oriente em Lisboa. Foi de lá que vieram estas fotografias, tiradas sem flash como as normas obrigam. Aqui ficam como registo e reflexão.


Bebe o teu chá lenta e reverentemente,
como se fora ele que faz girar o mundo:
lentamente, serenamente,
sem te precipitares para o futuro

TCHICH NAT HAN


Bebe-se chá para esquecer o contínuo barulho do mundo

TIEN YIHENG


- Queres chá?
- Não, quero romance. Quero música. Quero amor e beleza.
- A sério que não queres chá?

WOODY ALLEN


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Iogurte, frutas e gelatina


Achei que a melhor forma de terminar um jantar de tapas era preparar uma sobremesa variada e inofensiva. Para isso tomei como base 1 kg de iogurte magro que dividi em 4 tigela. A uma adicionei chocolate preto fundido, a outra polpa de maracujá, a outra licor de amêndoa amarga, e, à última essência de baunilha. Temperei-as de forma parcimoniosa com geleia de agave e adicionei o equivalente a 1 colher de chá de agar agar previamente demolhado e fervido num pouco de água durante 2 minutos. Como frutas tinha disponível amoras, framboesas, nectarinas e maracujá.  Depois foi só pegar em copos de vidro diferentes e fazer várias composições.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Um jantar de tapas





Um jantar de tapas ao final da tarde. Tudo muito espanhol, mas com cerâmicas e vinhos portugueses. Já há muito que estava prometido. Sempre há espera de colocar ordem nos livros. Criar espaços de convívio na sala. Por isso, aproveitámos o bom tempo e fizémos o jantar no terraço onde as pilhas de livro ainda não chegaram. Os últimos raios de sol marcaram o início de uma refeição de incluiu uns "montaditos" de tomate cereja e tomate seco, com manjericão. Tomei como base um refogado de cebola e alho a que juntei molho de tomate, folhas de manjericão frescas e tomate seco cortado. Por fim polvilhei com queijo parmesão.
 
Repeti a receita dos pães recheados com sardinhas e espinafres que fiz há poucos dias, mas desta vez fiz pães mais pequenos. Ficaram óptimos. Ainda estavam mornos quandos os comemos. Para além disso, preparei uns outros "montaditos" com pão alentejano, bifanas de porco grelhadas e cebola roxa glaceada (azeite, vinagre balsâmico e uma colher de açúcar amarelo). 

Os "montaditos" ficaram completos com mais duas variedades. Uma com cogumelos salteados em azeite e alho, que depois foram ao forno sobre pão alentejano e levaram por cima pedacinhos de queijo Cabrales. Fiz também uns outros, um pouco mais suaves, com pão regado de azeite, uma rodela de queijo de cabra e um tomate cereja pincelado com um pouco de mel. No final coloquei-lhes umas folhas de tomilho limão. Também foram ao forno mas pouco tempo.


E tudo terminou com uns huevos rotos numa versão portuguesa. As batatas em lugar de serem fritas foram assadas com pedacinhos de um enchido de porco preto (montanheira). No final, deitei-lhes por cima ovos estrelados ainda pouco cozidos, partindo-os depois com a ajuda de uma faca.




terça-feira, 14 de agosto de 2012

Almofadinhas de mirtilhos e figos


Ontem, aproveitei o resto dos recheio das patissons para fazer uns folhados. Utilizei para este efeito uma massa que já vem cortada em quadrados pequenos e não necessita de ser estendida. Na altura, lembrei-me que poderia fazer também uma sobremesa. Foi assim que surgiram estas almofadinhas folhadas de mirtilhos e figos.

No interior de cada quadrado, que foram só dois, coloquei um figo seco aberto ao meio. Juntei-lhe cerca de 10 bagas de mirtilho e polvilhei de canela. Depois fechei os quadrados em forma de trouxa, mas fechando bem os cantos. Pincelei com gema de ovo e voltei a polvilhar de canela. Foram depois ao forno cerca de 10 a 12 minutos a 200ºC.

O resultado foi muito agradável. Os mirtilhos abriram e fizeram uma espécie de xarope que envolveu o fogo.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Patissons recheadas e puré de duas batatas


Há dois ou três dias fiz uma perna de peru assada. Como é habitual a certa altura sobram apenas uns pedacinhos de carne agarrados ao osso, que já não dão para uma refeição. Nesse momento, é preciso pensar em formas de reciclar os restos. Desta vez, acabaram no interior de duas patissons e ainda ficaram umas sobras de recheio para uma outra refeição. Foi o fenómeno da multiplicação do peru.

Comecei por cortar uma tampa aos patissons e retirar-lhes a polpa com a ajuda de uma colher de chá. De seguida salpiquei-as com um pouco de sal. À parte, fiz um refogado com cebola e azeite a que juntei 1/2 frasco de molho de tomate, a polpa da courgette picada, queijo parmesão ralado e folhas de mangericão picadas. Deixei tomar de gosto e logo de seguida coloquei o recheio no interior das abóboras. Num prato de ir ao forno deitei o resto do molho de tomate e acrescentei um pouco de vinho branco. Coloquei as patissons e reguei tudo com um fio de azeite. Foram ao forno a cozer cerca de 40 minutos a 180ºC.

Para acompanhar fiz um puré com batata normal e batata doce (variedade italiana) a que juntei também uma colher de chá de curcuma. No final desfiz os tubérculos com a ajuda de um pouco de azeite e de leite magro. Adicionei, por último, noz-moscada ralada no momento.


domingo, 12 de agosto de 2012

Muito ... obrigada


Hoje é um dia especial. Até agora todos os dias 12 de Agosto foram sempre dias com direito a bolo de festa. De amêndoa, com muito açúcar, muitos ovos, tudo muito ... Este ano esses bolos apenas existirão neste espaço virtual, na forma de um quadro em ponto cruz que foi feito para mim por uma pessoa especial a quem agradecerei sempre a forma (muito) carinhosa como tem cuidado de todos nós no último ano. Um muito obrigada de TODOS.

sábado, 11 de agosto de 2012

Pimentos de Málaga grelhados com salada de grão e atum




Refeições ligeiras para o final de um dia de calor, quando a luminosidade cria nos pratos sombras que se alongam cada vez mais até desaparecerem. 

A salada de grão já estava pronta. Faltava apenas alguma cor e brilho. Estes chegaram através dos pimentos de málaga grelhados  numa placa ligeiramente untada de azeite. O processo é rápido. Têm uma grande vantagem em relação aos pimentos de Padrón. Com estes não temos surpresas. São suaves e mesmo a pele pode ser ingerida sem problemas. No final, salpiquei-os de flor-de-sal.



sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Creme dois sabores: amêndoa amarga e chocolate


Fiquei na dúvida sobre o nome que deveria atribuir a esta sobremesa. Optei por creme dois sabores, embora na verdade tenha três, uma vez que os morangos participam de forma activa na mistura e são eles os responsáveis pela união dos outros dois. Também não a poderia designar por gelatina uma vez que não ficou com uma consistência firme. Apenas mais espessa. Mas afinal o que importa o nome ...

A base foi um pote de 500 gr iogurte magro da PURNATUR. Sem querer fazer publicidade o sabor deste iogurte é muito agradável e tem uma boa consistência para fazer sobremesas. Dividi-o por duas taças. A cada uma delas juntei 1 colher de sobremesa de geleia de agave e metade do liquido resultante da dissolução em água morna de 3 folhas de gelatina. Depois, na primeira adicionei 1 cálice de licor de amêndoa amarga e na segunda cerca de 80 gr de chocolate preto derretido. Bati com as varas para obter um creme. No caso do chocolate, devido à diferença de temperatura, este fica em flocos, o que torna a consistência agradável.

Coloquei em copos de vidro, intervalando os dois cremes com morangos pequenos biológicos, neste caso bastante doces. Levei ao frigorífico até à hora da refeição para o creme prender um pouco. Para mim esteve perfeito.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Soufflé de legumes



Todos temos os nossos pontos fracos. Para mim os soufflés são um desses pontos fracos em termos gastronómicos. Por eles estou disponível a alterar as minhas prioridades. E foi assim que aconteceu, no meio de uma semana que ainda não é de férias. A perspectiva de um soufflés de legumes com uma crosta tostada fez-me alterar os planos de trabalho. Claro que a responsável por esta subversão foi mais uma vez a Ana, conhecedora desta minha fraqueza que serviu de motivo para um almoço em casa do meu pai.

Segue-se a receita do dito soufflé contada em directo pela autora:

Começar por fazer um refogado com azeite, 1 cebola e 2 dentes de alhos muito picados. untar-lhe 60 gr de farinha e 2,5 dl de leite mexendo sempre até formar um creme. De seguida adicionar 3 dl da água de cozer os legumes e 5 gemas, uma a uma, envolvendo tudo bem. Temperar com sal e pimenta,

À parte, cozer os legumes (cenouras aos quadradinhos pequenos, feijão verde como se fosse para sopa e espargos verdes frescos também cortados) em separado em água temperada com sal. Devem depois ser bem escorridos. Adicionam-se ao creme e no fim junta-se também as 5 claras batidas em castelo firme. Envolve-se suavemente e coloca-se num pirex barrado com manteiga. Cobre-se com queijo ralado e vai ao forno a 180ºC durante cerca de 60 minutos, tendo o cuidado de não abrir o forno.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Salada de batatas (Cádiz)

Às vezes não sabemos explicar o motivo de gostarmos tanto de algumas cidades. O que nos prende a locais onde apenas estivemos alguns dias, que aparentemente em nada contribuíram para modificar a nossa vida. Isso acontece-me com Cádiz. Não tenho memórias particulares desta cidade, mas só de pensar nela sou envolvida por uma imensa sensação de bem estar, associada a uma ideia de regresso a um outro período histórico (Descobertas), esperando a cada momento ver aparecer uma nau no horizonte. Talvez os romances de Artur Pérez Revertè, muitos deles passados em Cádiz, tenham contribuído para o idealizar desta atmosfera e destes olhares parados no tempo. Recordo a enorme árvore da borracha que espalha raízes e ramos junto a uma praia, os mosquitos que ao anoitecer surgem como nuvens, prontos a investir em qualquer pedaço pequeno de pele deixado a descoberto, escuto o vento que ao sobrar atravessa a malha urbana. Também não esqueço os jantares de peixe frito, comprado em cartuxos de papel que depois se abriam em cima das mesas, acompanhados de uma caña fresca.Dias que foram de início de outono mas que ainda pareceram verão.

Foi por tudo isto que surgiu a vontade de voltar a fazer uma salada de batata. Humilde nos ingredientes e no modo de preparação, porém agradável ao paladar e sinal de boas vindas seja no restaurante mais simples como no mais sofisticado. Não ficou exactamente igual às que comi em Cádiz. Isso dever-se-á à qualidade das batatas e também ao azeite no qual não fui tão pródiga como deveria ter sido.

Comecei por cozer batatas com pele, de preferência novas, em água com sal. Cozeram cerca de 25 a 30 minutos. Depois deixei-as outros 30 minutos dentro de água. Só a seguir as retirei e coloquei num passador a escorrer outra meia hora. Findo este tempo tirei-lhes a pele e cortei-as às fatias.  As que eu me recordo de comer, em Cádiz, desfaziam-se. Estas ficaram bastante inteiras o que julgo dever-se á qualidade das batatas. Como tempero utilizei 1 cebola pequena picada e um pouco de salsa também bem picada. Juntei vinagre de Jeréz e só por último o azeite.

De acordo com a tradição devem ser servidas à temperatura ambiente, sem passarem pelo frigorífico.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Pães recheados de espinafres e sardinhas


 

Esta receita encontrei-a num antigo número da revista Règal.  Pareceu-me simples de fazer e uma opção agradável para mais um jantar de verão no terraço.

Comecei por preparar a massa com 250 g de farinha, deitando numa cova que abri ao centro 1 pacote de fermento de padeiro seco (9 gr), 15 cl de água morna, sal refinado, açúcar (1 colher de café) e um fio de azeite. Amassei bem até despegar nas paredes da tigela e depois deixei levedar 1h e 30m, coberta por um pano. 

A seguir achatei a massa dando-lhe a forma de um círculo e cortei-a em quatro bocados iguais. Cada um deles foi depois "aberto" com a palma da mão de modo a formar um outro círculo mais pequeno, onde coloquei folhas de espinafres, cebola roxa às fatias e uma sardinha sem pele nem espinhas. Fechei a massa de modo a ficar com uma bola semelhante a um pão. Por cima, coloquei grãos de pimenta rosa partidos, que enterrei um pouco na massa para ficarem presos. Levei ao forno cerca de 15 minutos a 180ºC, isto é o tempo necessário para começarem a alourar.




sábado, 4 de agosto de 2012

"Tapear" - tomate, ovos e queijo

No Verão, ao jantar, apetece "tapear" ao estilo espanhol. Nada de pratos muito elaborados. Apenas umas entradas a que se associa um vinho verde estupidamente gelado e um bom pão de Mafra ou alentejano. Não é preciso mais nada. Relaxar e comer.

Neste caso comecei por colocar algumas fatias de tomate fresco em frigideiras de cerâmica de ir ao forno. Depois salpiquei-o com tomate seco picado que antes tinha colocado de molho em água quente durante uns 10 minutos, apenas para amolecer um pouco. Salpiquei com flor de sal e orégãos. Coloquei 2 rodelinhas de chouriço (montanheira de porco preto) em cada prato. A seguir rodelas de pimento vermelho e bocados de queijo mozarella. Deitei um ovo inteiro no interior de uma das rodelas de pimento. Por último salpiquei com mais um pouco de sal e reguei com um fio de azeite. Foi ao forno durante cerca de 10 minutos.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Queques de alfarroba e licor de amêndoa amarga



De mansinho, pé ante pé, pela calada da noite, regresso ao meu espaço virtual onde tenho vindo a registar o que se passa na minha cozinha. A desculpa para o regresso veio de um pano de loiça que a Ana me bordou com cup-cakes. O aspecto deles é tentador. Muito mais que os meus queques com receitas inventadas no momento e às vezes misturando ingredientes pouco convencionais. Sobre estes diria que eram bons para um pequeno almoço. Aromáticos e ao mesmo tempo substanciais.

A receita foi a seguinte:

2 chávenas de chá de farinha de arroz
3/4 de chávena de chá de farinha de trigo
1 chávena de chá de rapadura (açúcar amarelo)
2 ovos
1 iogurte grego
1 chávena de chá de licor de amêndoa amarga
3/4 de chávena de chá de Água das Pedras
2 colheres de sopa cheias de farinha de alfarroba
1 colher de chá de fermento

A ordem de mistura foi a habitual. Primeiro os elemontos secos, seguidos dos líquidos e deixando para o fim o fermento e a Água das Pedras cujo efeito é também de fermento. Depois foram ao forno durante 12 minutos a 180ºC.