segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

2013


FELIZ ANO NOVO





Gramado, Rio Grande do Sul
Dezembro de 2012

domingo, 30 de dezembro de 2012

Coelho respeitoso




A ideia para esta receita surgiu a partir de uma daquelas listas que os médicos entregam aos doentes, onde indicam numa coluna do lado esquerdo o que podem comer e do outro lado aquilo que está proibido. Porém, para se conseguir  respeitar estas prescrições é necessário fazer muitos malabarismos. Até porque se as receitas não forem bem sucedido não é provável obter êxito com a dieta. Neste caso, o ponto de partida foram os seguintes ingredientes:

1 coelho partido aos bocados
2 pacotes pequenos de vinho branco
3 cebolas tenras partidas às rodelas
3 colheres de chá cheias de mostarda de Dijon
1 1/2 de colher de chá de Ras-al-Hamoud
1/2 colher de chá de curcuma
alecrim seco
sal
azeite
água q.b.

Comecei por colocar o coelho a cozer cerca de 15 minutos neste caldo. Antes a carne também já tinha estado umas horas de infusão nesta mistura. Depois de escorrido coloquei num prato de ir ao forno e juntei-lhe batatas novas previamente cozidas. Reguei com um fio de azeite e salpiquei com uma mistura de temperos marroquinos que compro no El Corte Ingles. Infelizmente não tinha limões de conserva e nem tão pouco limões frescos, porque também teria ficado agradável adicionar um toque de acidez ao prato. Esquecia-me de referir que também coloquei umas amêndoas embora esta não constassem da lista dos alimentos permitidos pela médica. Levei depois ao forno cerca de 10 a 15 minutos.


sábado, 29 de dezembro de 2012

Bolo de Natal (Cristhmas Fruit Cake)


Este ano, quando comecei a pensar no festejos natalícios senti que o Bolo de Natal estaria entre os doces a preparar. Foi com uma sensação de paz e de ternura que abri um caderno de receitas, de capa amarela e de folhas já amareladas, não pelo tempo, mas sim pelo uso. Fruto dos salpicos de ovos, vinho do Porto, essência de baunilha, acrescentados a cada novo ano em que o bolo´era preparado.

Este era o primeiro doce a ser feito para o Natal. Com antecedência. Normalmente no princípio de Dezembro. Depois de frio era cortado em fatias e acondicionado numa enorme caixa, onde as referidas fatias ficavam dispostas entre folhas de papel vegetal. Também este procedimento foi mantido. Quanto à receita, embora inclua bastantes ingredientes não se pode dizer que seja um bolo trabalhoso.

- 250 g de manteiga
- 350 g de açúcar
- 8 ovos batidos moderadamente
- 150 g de farinha (5 a 6 chávenas de farinha)
- 1 1/2 colher de chá de fermento
- 3/4 de chávena almoçadeira de leite
- 1 chávena de corintos
- 1 colher de chá de cravinho em pó
- 1/2 colher de chá de noz moscada
- 1 colher de chá de canela
- 1 colher de chá de essência de baunilha
- 1 chávena almoçadeira de mel de cana
- 2 colheres de chá de sal refinado
- 1 limão (casca ralada e respectivo sumo)
- 1 chávena de nozes
- 1/2 chávena de frutos cristalizados (cidrão e limão) cortados em pedacinhos
- 1 colher de sopa de água

Os frutos secos e cristalizados ganham em sabor se forem colocados umas horas de infusão em vinho do Porto. Aliás, podem ser preparados de véspera e no próprio dia escorridos.

Para o bolo começa-se por bater a manteiga com o açúcar até ficar um creme esbranquiçado. Depois juntam-se os líquidos e as frutas, deixando para o fim a farinha com o fermento. Esta receita permite encher duas formas compridas de bolo inglês. Estas devem ser bem untadas e forradas com papel vegetal de cozinha.

Por último, coloquei as formas dentro de um tabuleiro com água quente e levei ao forno (180ºC) durante 1 hora e 45 minutos. Se começar a ficar queimado por cima, coloca-se uma folha de papel de alumínio. No final, deve ser confirmada a cozedura com um palito de madeira. O bolo fica com alguma humidade no interior, por isso é importante deixar arrefecer bem antes de cortar.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Bilharacos


O Natal é sempre altura de retomar tradições.  Desta vez foram os esquecidos bilharacos, fritos de abóbora da região de Aveiro, que voltaram a estar presentes pelas mãos da Ana. Foi uma surpresa, para o meu pai recordar tempos de infância. Quanto à receita poderão encontrá-la no blogue Bruxinhas do Lar.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Copos de creme de caranguejo, com abacaxi assado e camarões grelhados


A entrada do almoço de Natal foi inspirada numa receita que encontrei no último número da revista Saveur. Como o prato principal foi cabrito assado achei que a entrada deveria ser algo fresco e mais leve. Estava previsto que os camarões fossem maiores, mas quando os fomos comprar só restavam os de tamanho mais pequeno que obrigaram os comensais a fazerem uso de alguma perícia no uso dos talheres. Para mim, desde que o ambiente o permita, não há nada melhor que comê-los à mão.

O crme teve por base uma embalagem de ricota, um saco de carne de caranguejo, 1 frasco pequeno de ovas de salmão, 1/2 embalagem de cebolinho cortado muito fino e natas em quantidade suficiente para fornecer a consistência cremosa. Temperei apenas com sal refinado. Por cima coloquei uma pequena fatia de salmão fumado. Quando ao abacaxi e aos camaarões foram apenas grelhados, os últimos com alho picado e no final temperados de sumo de limão.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Bolo prestígio

 
Quando no início do mês estive em Porto Alegre tive oportunidade de provar e nalguns casos de olhar para monstras de casas de chá e pastelarias onde se destacavam bolos monumentais, como a torta Marta Rocha ou o bolo de côco queimado com ameixa. O bolo prestígio também faz parte dessa doçaria que mistura com mestria produtos tropicais, com tradições europeias.
 
Até decidir-me pela receita que iria fazer fiz várias consultas na internet, acabando por optar pela proposta de Isamara Amâncio  Ao princípio pensei que a calda fosse um excesso. Porém, depois de fazer a massa do bolo apercebi-me que era um elemento muito importante para o sucesso da receita. Apenas mudei a cobertura. Como gosto de chocolate preto resolvi fazer uma ganache com um tablette de chocolate (70%) da Lindt derretido em banho maria com um pouco 1/2 pacote de natas e um pouco de vinho do Porto.
 
Como se podem aperceber ficou um bolo enorme. Decorei-o com fios de ovos e com bagas de granberries.



terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Natal branco e prata

 
 
Todos os anos a mesa de Natal tem cor e elementos distintos. Não resulta de qualquer planificação prévia. Simplesmente acontece em consequência do estado de alma que preside ao momento da repectiva feitura. Este ano aconteceu ser branca e prata, com pequenos apontamentos de azul fornecidos pelos pratos da Cozinha Velha.
 
 



sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Regressar a um Guaíba que já deixou de ser rio

 
 
Por estes dias tive oportunidade de regressar a uma cidade onde vivi alguns anos. Nestas ocasiões é  inevitável pensar se as nossa memórias irão ser muito afectadas, quiçá abaladas, e talvez até fosse melhor deixá-las como estão. Não retornar. Quere-se e não se quere. Foi no meio deste dilema que aterrei num fim de tarde em Porto Alegre no Rio Grande do Sul (Brasil). Ali estava o rio Guaíba e uma cidade maior, mas com os mesmos traços identitários. As mudanças acabaram por não ferir as memórias. Reavivaram-nas. Foi bom chegar a uma universidade onde alguém me recebeu de braços abertos e me disse estás na tua cidade.
 
Gostei de descobrir que o Guaíba não é mais um rio. Agora é um lago, assim o dizem os geólogos e geógrafos. Mudança que parece simples, mas não é. Está a gerar alterações na relação dos gaúchos com esta mancha liquida enorme. Ofereceram-me um livro com a explicação científica e tive a sorte de falar com um dos investigadores envolvidos no estudo. Faltou tempo para conversar, mais e mais, sobre a cultura pampeira, enquanto se poderia beber um chimarrão.

 
 

 



Um dos locais a visitar foi o mercado municipal e as bancas de produtos coloniais. Foi numa delas que comprei uma cuía, respetiva bomba e ainda uma bolsa para carregar todos os apetrechos para o chimarrão, incluindo a garrafa térmica. Este tinha sido um pedido de alguém que nunca tinha provado chimarrão. O pedido foi concedido e a cuía já está em uso com sucesso. Agora só falta encontrar um local em Lisboa que me permita comprar erva mate.

Quanto a doces comi umas tortas fantásticas, como a de chocolate recheada com côco, ou o bolo Marta Rocha. Há ainda a torta (bolo) de ameixa com côco queimado e muitos outros, que retratam uma fusão de culturas, italiana, alemã, portuguesa e outras, que foi capaz de gerar uma pastelaria de excelência. Um Brasil onde o chocolate é rei.


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Notas de viagem - Santos 6

 Esta é a última entrada da presente série - notas de viagem. Algumas outras iguarias ficaram na memória, mas acabaram por não ter registo visual. Estou a pensar num bolo recheado com chantilly e côco fresco, numa muqueca de camarão, ou mesmo numa taça de canjica. Em Santos, a melhor refeição talvez tenha sido realizada no restaurante que corresponde a estas fotografias, o Bistrô Estação. Na actualidade é um restaurante escola que pertence à Unisantos. Por isso, há preocupações extra com o serviço.

O ambiente era muito agradável e decoração interessante. Gostei do candeeiro com peças de um serviço de chá em porcelana branca, mas existiam uma série de outros detalhes. O edifício era uma antiga estação de eléctricos, que foi agora recuperada. Registo, pela excelente qualidade, o pudim de pão que comemos à sobremesa. Muito bom. Quase se assemelhava ao pudim à Abade Priscos. Untuoso quanto baste e doce sem ser enjoativo.


sábado, 13 de outubro de 2012

Notas de viagem - Santos 5

 Como referi antes nem só de descanso se caracterizaram estes dias. Também houve trabalho, que neste caso esteve relacionado com a história de Santos. Antes de ir tinha recolhido informações e sabia que não poderia perder uma visita à Bolsa de Café e um passeio no bomde turístico, ambos no centro histórico de Santos. Se ainda existe muito para recuperar nesta cidade pujante de actividade, não há dúvida que também há uma atmosfera que remete para o passado e nos faz imaginar com relativa facilidade o período pré-independência. Recordar José Bonifácio no lugar onde nasceu e se encontra enterrado foi uma emoção. Pensar na importância económica e social do ciclo do café. Ler o local e ao mesmo tempo ler num livro episódios importantes de uma história partilhada. Foi assim que olhei para Santos. Um olhar distinto daquele que tive no Rio.



A Bolsa de Café é um edifício magnífico que inclui uma cafetaria onde se podem saborear diversos tipos de cafés. E comprar também. O must é um café que foi antes deglutido, em grão, por um determinado tipo de pássaros, que durante a digestão apenas conseguem desgastar uma parte da cotícula superficial e que depois ao ser expelido com as fezes é aproveitado, limpo e utilizado para preparar café. Os bolos que servam também são muito baseado no café, nomeadamente na mistura de chocolate com café.



sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Notas de férias - Rio 4



Mais um gelado na Colombo do Forte. O ùltimo. Numa tarde em as nuvens se adensaram a prometer chuva forte. Cores pesadas a recordar índices elevados de humidade e o barulho constante da rebentação que nos acompanhou durante uma semana. Por vezes, forte e acompanhado de vento. São assim os climas tropicais.



quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Notas de férias - Rio 3


Um dos meus locais preferidos no Rio é a Cafetaria Colombo do Forte de Copacabana, com origem na tradicional pastelaria do centro histórico, que desta vez não visitei. Os gelados para além de dimensões monumentais eram de uma qualidade excelente e o local extremamente aprazível. Um pequeno paraíso.





quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Notas de férias - Rio 2


Nas últimas vezes que tenho ido ao Rio reservo sempre meio dia para visitar uma certa loja em Ipanema. A desculpa é sempre a mesma, interesse geológico. Vou sozinha, com todo o tempo e cumprindo os rituais impostos. É nesse local que faço as minhas grandes ou pequenas compras. Objectos que depois me irão fazer recordar a viagem. Desta vez trouxe comigo algumas das cores do Brasil.

Como recordação também ficam as sardinhas panadas comidas na praia de Copacabana num dos bares do ponto 6. Regadas com lima são deliciosas. Claro que a acompanhá-las o mais adequado é um chope. Desta vez, descobri o chope preto da Brahma que achei excepcional.


 À noite, fomos muitas vezes a um restaurante pertencente a uma cadeia de botequins - Belmonte. Come-se muito bem. Podemos optar por diferentes tipos de refeições. No primeiro dia fui para as empadas fechadas e abertas, de galinha, de camarão com queijo catupiry e de siri. Também provei bolinho de aipim e bolinho de aipim com carne seca. Quando estou no Brasil aproveito para matar saudades do guaraná, que neste caso foi o acompanhante da refeição. Talvez não tivesse sido a melhor opção, mas acontece que o guaraná que se bebe no Brasil é muito melhor que aquele que se vende em Portugal, embora a marca seja a mesma.



terça-feira, 9 de outubro de 2012

Notas de férias - Rio 1


 Este ano os dias de descanso tardaram em chegar. Só quando setembro já estava a terminar é que foi o momento de ir praia. Desta vez em paragens longínquas, no Brasil. Primeiro no Rio de Janeiro e depois em Santos, esta última fase já com uma componente de trabalho. Foram quinze dias de ausência em relação aos quais deixarei algumas notas nos próximos dias.

Como o Rio foi um revisitar, fiz um roteiro que pouco teve de turístico. Isto não significa que a água de côco, tomada nas esplanadas de praia, ou mesmo no areal, não estivesse presente várias vezes ao dia. Aliás, gosto das comidas de rua, das quese  vendem em carrinhos, ou dos petiscos que se podem comer nas esplanadas e botecos. Apenas lamento não ter ido a nenhuma feira nordestina para comer crepes de tapioca. Foi um desejo que nunca consegui concretizar.



quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Bacalhau fresco confitado


Descobri que a Iglo vende umas postas de bacalhau fresco congelado, mas que estiveram em salmoura. Resolvi experimentá-las com esta receita inspirada no Chefe Airoldi.

Assim, comecei por descongelar o bacalhau, infelizmente muito pouco, e colocar as postas em azeite, bagas de zimbro, folhas de louro e alho. Deixei algumas horas no frigorífico. Depois levei ao lume, muito baixo, e com a pele do bacalhau para baixo, durante cerca de 20 minutos. Como a frigideira de barro em que fiz não permitia colocar mais azeite optei por ir regando o peixe com colheradas deste liquido à medida que cozia. O segredo está na lentidão do processo.

Claro que o excesso de azeite foi depois aproveitado para outros fins. Nada foi desperdiçado. Acompanhei o bacalhau com um puré de batata.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Robalo assado com orégãos e limão


Nos últimos tempos tenho comido mais peixe que carne. Muitas vezes, sem darmos conta introduzimos algumas alterações na nossa dieta diária. Penso ser a necessidade de variabilidade que nos faz passar ao longo do tempo por vários ciclos gastronómicos e isso fica testemunhado nos nosses blogues.

A forma de preparação deste robalo foi muito simples. Temperei-o de sal e coloquei umas rodelas de montanheira de porco preto dentro da barriga, nas guelras e nos cortes. Os pedacinhos que sobraram, porque a quantidade não era muita, coloquei-os sobre as batatas que foram cortadas muito finas. Entre as fatias de batata coloquei algumas rodelas de limão. Temperei as batatas com um pouco de sal e salpiquei todo o prato com orégãos secos. Por fim, um fio de azeite deu-lhe um pouco de brilho.

O principal problema que se colocava era as batatas assarem e o peixe não ficar seco. Um equilíbrio difícil de conseguir. Talvez o ideal fosse assar as batatas com a disposição em que estão durante uns 15 minutos e depois colocar o peixe no centro e assar mais 20 minutos. Na verdade, não foi isto que fiz. Mas apesar disso posso afirmar que o robalo ficou muito bom.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

As panquecas

Andava há meses a sonhar com umas panquecas. Fui adiando a concretização deste sonho porque estava certa que, a seguir, as iria devorar de forma rápida e insensata. Assim foi. Simples, com açúcar e canela, com requeijão, com doce de cereja. As variações só tiveram como limite o número de panquecas. É por tudo isto que só de forma espassada posso fazer panquecas.

Para contar, resta apenas a receita cujo resultado foi exatamente o sonhado. Encontrei-a num livro que gosto muito - Os Doces da Io.

250 g de farinha
2 colheres de chá de fermento
25 g de açúcar
50 g de manteiga derretida
2 ovos
2,5 dl de leite
Casca ralada de 1 limão
Sal fino

"Numa tigela, juntar a farinha, o açúcar, o fermento, a casca ralada do limão e as gemas. Com as varinhas, misturar e ir juntando o leite aos poucos e depois a manteiga derretida. bater as claras em castelo com uma pitada de sal. Incorporar as claras delicadamente ao preparado anterior, com movimentos de baixo para cima. Deixe descansar no frigorífico pelo menos 30 minutos.
Untar uma frigideira pequena. Deitar uma colherada para cada panqueca. Deixar alourar dos dois lados. Guardá-las num guardanapo, tapando-as para não arrefecerem.
Servir ainda quentes (frias já não interessam) com queijo fresco batido e mel, ou estilo brunch, com ovo estrelado, queijo e fiambre".


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Creme de amoras

Na sequência de outras sobremesas inofensivas resolvi fazer este creme de amora. Chamo-lhe creme porque coloquei uma quantidade insuficiente de gelatina que apenas deixou a base com uma consistência mais espessa.

Para o preparar utilizei iogurte magro, amoras e açúcar amarelo apenas em quantidade suficiente para disfarçar a acidez das amoras (neste caso). Bati tudo no copo misturador e a seguir juntei duas folhas de gelatina dissolvidas num pouco de água. na altura de servir coloquei por cima lascas de amêndoa torrada.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Cascas de batatas fritas


Começa a ser frequente os restaurantes, em Oeiras, oferecerem nas suas listas uma entrada de csacas de batatas fritas. Já algumas vezes provei, com uma certa reserva, por não saber a origem das batatas. Por isso, hoje resolvi experimentar em casa com batastas de origem biológica que foram lavadas e escovadas uma a uma. Quanto ao resto foi apenas o básico do processo de fritar batatas. Poderia eventualmente ter deixado um pouco mais de polpa.

sábado, 18 de agosto de 2012

O chá - Do Oriente ao Ocidente (Exposição no Museu do Oriente)


Hoje concretizou-se o desejo de visitar a exposição sobre o chá que está no Museu do Oriente em Lisboa. Foi de lá que vieram estas fotografias, tiradas sem flash como as normas obrigam. Aqui ficam como registo e reflexão.


Bebe o teu chá lenta e reverentemente,
como se fora ele que faz girar o mundo:
lentamente, serenamente,
sem te precipitares para o futuro

TCHICH NAT HAN


Bebe-se chá para esquecer o contínuo barulho do mundo

TIEN YIHENG


- Queres chá?
- Não, quero romance. Quero música. Quero amor e beleza.
- A sério que não queres chá?

WOODY ALLEN


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Iogurte, frutas e gelatina


Achei que a melhor forma de terminar um jantar de tapas era preparar uma sobremesa variada e inofensiva. Para isso tomei como base 1 kg de iogurte magro que dividi em 4 tigela. A uma adicionei chocolate preto fundido, a outra polpa de maracujá, a outra licor de amêndoa amarga, e, à última essência de baunilha. Temperei-as de forma parcimoniosa com geleia de agave e adicionei o equivalente a 1 colher de chá de agar agar previamente demolhado e fervido num pouco de água durante 2 minutos. Como frutas tinha disponível amoras, framboesas, nectarinas e maracujá.  Depois foi só pegar em copos de vidro diferentes e fazer várias composições.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Um jantar de tapas





Um jantar de tapas ao final da tarde. Tudo muito espanhol, mas com cerâmicas e vinhos portugueses. Já há muito que estava prometido. Sempre há espera de colocar ordem nos livros. Criar espaços de convívio na sala. Por isso, aproveitámos o bom tempo e fizémos o jantar no terraço onde as pilhas de livro ainda não chegaram. Os últimos raios de sol marcaram o início de uma refeição de incluiu uns "montaditos" de tomate cereja e tomate seco, com manjericão. Tomei como base um refogado de cebola e alho a que juntei molho de tomate, folhas de manjericão frescas e tomate seco cortado. Por fim polvilhei com queijo parmesão.
 
Repeti a receita dos pães recheados com sardinhas e espinafres que fiz há poucos dias, mas desta vez fiz pães mais pequenos. Ficaram óptimos. Ainda estavam mornos quandos os comemos. Para além disso, preparei uns outros "montaditos" com pão alentejano, bifanas de porco grelhadas e cebola roxa glaceada (azeite, vinagre balsâmico e uma colher de açúcar amarelo). 

Os "montaditos" ficaram completos com mais duas variedades. Uma com cogumelos salteados em azeite e alho, que depois foram ao forno sobre pão alentejano e levaram por cima pedacinhos de queijo Cabrales. Fiz também uns outros, um pouco mais suaves, com pão regado de azeite, uma rodela de queijo de cabra e um tomate cereja pincelado com um pouco de mel. No final coloquei-lhes umas folhas de tomilho limão. Também foram ao forno mas pouco tempo.


E tudo terminou com uns huevos rotos numa versão portuguesa. As batatas em lugar de serem fritas foram assadas com pedacinhos de um enchido de porco preto (montanheira). No final, deitei-lhes por cima ovos estrelados ainda pouco cozidos, partindo-os depois com a ajuda de uma faca.