quarta-feira, 31 de março de 2010
O caril da Babette
Tarte de maçã
Para a massa uso: 300 g de farinha, 200 g de manteiga, 2 gemas de ovo e 4 colheres de sopa rasas de açúcar (desta vez usei açúcar amarelo). Começo por amassar a farinha com o açúcar e as 2 gemas de ovo e, por fim, junto a manteiga derretida no microondas. Reservo na geleira enquanto preparo resto da receita.
terça-feira, 30 de março de 2010
Gelatina de iogurte grego e queijo roquefort (salgada)
Desta vez, resolvi fazer uma gelatina com iogurte grego e queijo roquefort, para servir de entrada. O método de preparação foi muito simples. Durante 5 minutos coloquei a ferver 1/4 de litro de leite magro e 1 colher de chá cheia de gelatina agar-agar. Fui mexendo regularmente. À parte, misturei uma embalagem de iogurte grego (magro) com um pouco de queijo roquefort, o qual desfiz antes com um garfo. A quantidade deste último creme também foi aproximadamente 1/4 de litro. Misturei os dois liquidos e coloquei o creme final em formas previamente passadas por água fria. Servi as gelatinas acompanhadas com salada de rúcula, temperada com óleo de sésamo torrado, salpicando-as depois com uns pinhões.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Gelado de banana com canela e Vinho do Porto
sábado, 27 de março de 2010
Uma fatia de bolo (virtual) para a Paula
sexta-feira, 26 de março de 2010
Pescada "escondida"
A minha infância foi passada em África e muitas vezes em terras do interior onde não existiam hospitais, por isso fui educada a não comer as barrigas nem as cabeças dos peixes, evitando deste modo problemas provenientes da ingestão de alguma espinha. Confesso que ainda hoje não consigo ultrapassar este hábito (trauma), lamentável no dizer do meu marido. Por isso fujo (literalmente!) dessas ameaçadoras peças cartilagíneas e esqueléticas.
É neste contexto que surgem receitas como esta - pescada "escondida", cujos métodos de preparação também não foram os mais tradicionais. Comecei por fazer um refugado com azeite e uma cebola picada a que juntei duas folhas de louro. Depois adicionei a polpa de quatro postas de pescada, já sem pele nem espinhas, mas ainda cruas. Confesso que foi por preguiça que não dei uma fervura prévia ao peixe, o que certamente teria facilitado o retirar das polpas. Adicionei ao mesmo tempo do peixe um pouco de vinho branco e 1 colher de chá de curcuma (açafrão-das-Índias). Deixei apenas cozinhar o peixe. À parte, cozi batatas às rodelas de 0.5 cm, mas deixando-as ainda um pouco cruas. Num prato de ir ao forno, barrado com margarina, coloquei uma camada de batatas e a seguir o peixe, terminando com nova camada de batatas, desta vez tendo o cuidado de formar uma espécie de escamas. Por cima deite um molho bechamel feito com azeite a que juntei no final uma colher de SAVORA. Levei ao forno cerca de 20 minutos e já no final polvilhei com queijo parmesão ralado. Nota: embora não refira o sal, este foi adiocionada, em quantidades moderadas, nas várias fases da preparação.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Coelho no forno
quarta-feira, 24 de março de 2010
Biscoitos de sementes de sésamo torradas
Pêras rocha no forno com pinhões
terça-feira, 23 de março de 2010
Filetes de solha envoltos em alho-francês
Comecei por dar uma fervura de 5 minutos nos talos verdes de 4 alhos-franceses de cultura biológica, cujas partes brancas já usei numa sopa. Depois desta fervura, e, com muito cuidado, fui abrindo as folhas. Isto é, cortei a parte de cima e depois soltei-as de um lado e de outro até ficar com uma placa. Fui empilhando as placas. Deste processo sobraram-me os interiores dos talos ainda com parte branca que cortei aos bocadinhos e misturei com 1 colher de sobremesa de Savora (condimento de mostarda). Transformei esta mistura num creme homogéneo, adiocionando-lhe de seguida um pouco de azeite, para ficar uma espécie de maionese verde.
Salpiquei os filetes de solha apenas com sal de um dos lados e do outro foram barrados com o creme. Depois enrolei-os. Sobre a tábua de cozinha coloquei as "folhas" de alho-francês, umas em sentido horizontal e outras em sentido vertical, de modo a ficar com um quadrado, colocando depois no meio o rolo de peixe. Embrulhei o peixe, dando o formato que se vê na figura. Coloquei os quatro embrulhos num tabuleiro revestido de papel vegetal, e, com um pouco de azeite, que levei ao forno durante 20 minutos. Também untei o alho-francês com azeite para não secar no forno.
Por fim, coloquei as trouxas sobre um molho de tomate feito em casa, a partir de ingredientes frescos. Depois foi só colocar no prato, abrir as trouxas e comer o peixe.
segunda-feira, 22 de março de 2010
As gelatinas disfarçaram-se de queques
Contínuo fazendo experiências com a gelatina agar-agar. Desta vez lembrei-me de preparar umas gelatinas de mirtilhos com a forma de queques, dando-lhes depois um ar romântico e ao mesmo tempo primaveril com uns salpicos de flores de alfazema. Pode parecer uma sobremesa altamente calórica, mas é um engano!
Comecei por preparar a gelatina como indicam no pacote. Em 1/4 litro de leite magro fervi durante 5 minutos 1 colher de chá cheia de flocos de gelatina agar-agar. Fui mexendo regularmente. À parte misturei uma caixa de quark, também magro, com 4 colheres de sopa de doce de mirtilhos (com pouco açúcar). Se tivesse em casa mirtilhos frescos teria preferido reduzir a puré uma caixa e adicionar depois ao quark. O creme com que fiquei, depois de misturar o quark com os mirtilhos, ultrapassou um pouco 250 ml. Por último, adicionei este creme à gelatina e coloquei a mistura obtida em formas de queques passadas por água fria. Após, aproximadamente uma hora a gelatina já tinha solidificado.
Desenformei os "queques" e enfeitei-os com iogurte grego, também magro, a que adicionei coco ralado para ficar mais consistente. Coloquei o creme no saco pasteleiro e fiz umas pequenas espirais que depois salpiquei com flores de alfazema. Teria preferido usar quark magro, mas infelizmente já não tinha nenhuma caixa em casa. O quark tem uma consistência mais espessa, quando comparada com a do iogurte grego. Também para os que estão a fazer dietas mais restritivas é possível retirar o coco. Poder-se-á eventualmente aromatizar o quark com baunilha ou deixar uns mirtilhos para colocar por cima neste caso.
domingo, 21 de março de 2010
Palitos de batata doce com cominhos e sementes de sésamo
Para conseguir obter os "quadrados" de batata doce, que utilizei na entrada anterior, fiquei com uma série de sobras em resultado do modo como tive de aparar as batatas. Resolvi aproveitar estas sobras, cortando-as em palitos finos, que depois polvilhei com cominhos em pó e sementes de sésamo. Foram ao forno a assar, num tabuleiro forrado com papel vegetal antiaderente, até ficarem mais ou menos rijas. Quando sairam do forno salpiquei com flor-de-sal. Importa referir que a batata doce que utilizei foi de origem italiana. Com as nossas batatas não creio ser possível fazer este aperitivo.
sábado, 20 de março de 2010
Batata doce assada com queijo roquefort
sexta-feira, 19 de março de 2010
Cascas de laranja cristalizadas
quarta-feira, 17 de março de 2010
Gelatinas de frutos vermelhos (light)
Pequenas tartes de coentros com coco (aperitivo)
terça-feira, 16 de março de 2010
Alcachofras com cebolas tenras
segunda-feira, 15 de março de 2010
Tarte de pêras (sem forma)
Para a massa utilizei 250 g de farinha, 125 g de margarina (Becel cozinha) e 5 colheres de sopa de água. Misturei bem estes ingredientes até obter uma bola de massa, que coloquei no frigorífico até ao momento da preparação final. À parte, preparei um creme com 100 g de ricota, 100 g de amêndoas torradas e depois moídas, 1 ovo e 50 g de açúcar mascavado. Estendi a massa de modo a obter uma rodela, acertando depois os extremos com um corta massa. Fiz esta operação em cima de um papel aderente, para desta forma ficar com a tarefa seguinte facilitada. Fiz deslizar o papel, com a massa por cima, para o tabuleiro do forno. Depois coloquei o creme num círculo, deixando cerca de 5 a 7 cm de massa a toda a volta. Por cima do creme coloquei as pêras, sem pele e cortadas às fatias, dispondo-as em redondo. Reguei as pêras com sumo de limão para não oxidarem. Posteriormente dei uns cortes oblíquos na massa restante e dobrei cada um dos bocados sobre o recheio, como se vê na imagem. Para terminar, pincelei com leite a massa e salpiquei-a com açúcar mascavado, assim como as pêras. Foi ao forno cerca de 30 minutos. No final, coloquei a tarte sobre uma grelha para arrefecer.
domingo, 14 de março de 2010
Couves pak-choi com sementes e óleo de sésamo torrado
pela facilidade com que se preparam. Desta vez, resolvi inovar em relação à minha habitual receita. Coloquei uma colher de sopa de azeite num wok juntamente com sementes de sésamo, mostarda, coentros (partidas previamente), abóbora e girassol. Deixei fritar um pouco até as sementes de mostarda começarem a saltar, o que acontece muito rapidamente. A seguir deitei-lhe as couves cortadas em troços longitudinais. Fui mexendo, durante cerca de 5 minutos, e, no fim, deitei-lhe 1 colher de sopa de óleo de sésamo torrado. Não deitei mais porque este óleo tem um sabor forte, mas penso que para a próxima colocarei uma dose maior.
sábado, 13 de março de 2010
Creme de alho-francês, courgette e pastinagas
sexta-feira, 12 de março de 2010
Queques de espinafres (doces)
Para preparar estes queques misturei 250 g de farinha, com 50 g de açúcar mascavado, 2 colheres de chá de fermento em pó, 1 colher de chá de bicarbonato de sódio, 150 g de iogurte natural magro, 75 g de Becel de cozinha (derretida), 2 ovos, 1 colher de sopa bem cheia de coco ralado, 1 colher de chá de essência de baunilha. À parte, fervi durante 5 minutos 2 rectângulos de espinafres congelados. Coloqueio-os a escorrer, depois da fervura, calcando bem para sair toda a água. A massa que obtive foi ainda à 123 (trituradora) para obter um creme sem fios. Juntei este creme à anterior mistura e deitei, depois de tudo bem batido, em formas previamente untadas com margarina. Foram ao forno cerca de 20 a 25 minutos.
Por fim, condescendi um pouco com os gulosos, colocando chocolate branco por cima. Para dar um ar primaveril polvilhei também com flores de alfazema.
Rolo de frango recheado com maçã e couve lombarda
Para fazer este rolo comecei por abrir com cuidado os peitos de frango, espalmando-os, de forma a obter uma espécie de triângulos. Coloquei dois com a base para um dos lados e o outro ao contrário, de modo a obter um rectângulo. Por baixo deste coloquei três fios a distância de 2 a 3 cm para depois me facilitar o trabalho de fazer o rolo. Barrei a parte superior do rectângulo com massa de pimentão. A seguir coloquei duas fatias finas de fiambre e duas folhas de couve lombarda a que tinha dado uma fervura de 5 minutos, após ter tirado a nervura central. Posteriormente, salpiquei com alecrim picado e coloquei no centro gomos de maçã. Enrolei com cuidado, atando os três fios. De seguida com um fio maior fiz uma espécie de caseado, ajustando a carne de forma a ficar com um rolo mais perfeito.
Foi ao forno com batatas doces peladas e cortadas aos bocados e com quartos de pêra-rocha. Apenas temperei com azeite e polvilhei com mais alecrim fresco picado. Esteve no forno aproximadamente 45 a 60 minutos. Na altura de o servir, em que tive de o voltar a colocar no forno para aquecer, coloquei umas folhas de couve já escaldadas por cima que reguei com a gordura que tinha ficado no tabuleiro, o que deu um maior contraste em termos visuais na apresentação.
quinta-feira, 11 de março de 2010
A Fa no país das maravilhas (cogumelos)
Nos últimos dias tem-se falado muito no novo filme da Disney - Alice no país das maravilhas. Como nunca tinha lido o livro achei que seria altura de o fazer. Mas claro que os significados que tiro de muitas passagens desta obra são contextualizados pelas minhas experiências e preocupações.
Por exemplo, a parte da história que já li tem como elemento transversal a toda a narrativa o facto da Alice mudar diversas vezes de tamanho em função do que come e do que bebe. Claro que isto não me pode deixar de lembrar as dietas que provocam um efeito designado por io-io. Deviam mudar-lhe o nome para dietas "Alice"! Entre os vários episódios há um em que Alice encontra uma caixinha de vidro debaixo de uma mesa, que abre, encontrando lá dentro um bolo muito pequenino. "Por cima, muito bem escrita com pequenas passas, lia-se a palavra «COME-ME». Outra referência gastronómica é quando, encontrando-se presa no interior de uma casa, lhe atiram uma chuva de pequenos seixos que se transformam em pequenos bolos que ao comer fazem com que diminua de tamanho. Este é decididamente o país das maravilhas em que todas nós gostaríamos de viver, em que se reduzisse o peso comendo muitos bolos.
A receita do creme de cogumelos com castanhas foi inspirada por uma lagarta que Alice encontrou em cima de um cogumelo, fumando um narguilé, que lhe disse que se queria ver o seu tamanho aumentado deveria comer o cogumelo, mas teria que descobrir qual o lado do fungo que provocaria esse efeito e qual o que provocaria o efeito contrário.Os meus cogumelos (portobello) creio que só têm um lado e o único efeito que poderão ter é fazer diminuir o peso, por isso resolvi juntar-lhes um elemento com um efeito contrário - as castanhas. Se nunca mais ouvirem falar de mim neste blogue é porque comi o lado errado e fiquei com um tamanho tão reduzido que não chego ao computador.
Quanto à poção em causa ela é uma variação do creme de cogumelos que podem encontrar noutra entrada. Com a diferença que lhe juntei uma chávena de castanhas congeladas. À semelhança das outras vezes também retirei parte do líquido antes de moer a sopa e depois adicionei-o de novo até chegar à consistência que pretendia.
terça-feira, 9 de março de 2010
Creme de verduras
domingo, 7 de março de 2010
Gelatinas de iogurte com molho de morangos
Queques de chocolate
Frango com massa soba: entre o oriente e o ocidente
sexta-feira, 5 de março de 2010
Biscoitos de abóbora
Gelatina de chocolate com alfazema
quinta-feira, 4 de março de 2010
Bolo de castanhas
Nesta receita utilizei: 2 chávenas de chá de farinha de castanhas, 1 colher de sobremesa de fermento, 1/2 chávena de chá de açúcar mascavado, 1 chávena de chá de leite magro, 3 ovos inteiros, 1/2 chávena de chá de azeite, 2 colheres de sopa de natas de soja e raspa de 1/2 vagem de baunilha à falta de essência de baunilha. Comecei por misturar a farinha com o fermento e o açúcar. Adicionei depois os ovos, alternando com o leite e o azeite. Por fim, os restantes ingredientes. Foi ao forno em forma forrada com papel vegetal durante aproximadamente 30 minutos. Ficou com uma consistência bastante agradável.